"Filho do seu tempo"

Posted by Camila Linhares Marcadores:

O Homem moldado por sua sociedade no mundo atual.
As teorias sócio-construtivistas
Dois pensadores:

  •  Jean Piaget
  • Lev Semenovitch Vygotsky
Vygotsky critica a visão de Piaget a respeito do Homem que ao nascer apenas possui reflexos.
Para ele o ser humano nasce com uma parte biológica, BIOS. Esta parte biológica é necessária mas não é suficiente para formar um ser humano, ele é potencialmente humano. Ele somente se torna humano quando interagir com a cultura. Para tanto ele deve ser um sujeito ativo e não passivo como discursam os behavioristas. Ele chama a mente de processos psicológicos superiores, que se desenvolvem através:
  • volição (vontade)
  • pensamento
  • linguagem
A linguagem é internalizada pelo sujeito e ela permite a formação do pensamento. Sua vontade será expressada utilizando a liguagem, ou seja, é ela que permite a passagem de uma fase para outra. Isto é o que nos difere dos animais, a capacidade de pensar e abstrair.
Podemos antever benefícios ou riscos antes que eles ocorram, os animais apenas seguem instintos.
O behaviorismo afirma que a mente é apenas um “espelho da realidade”, Vygotsky discorda e afirma que ela é uma representação da realidade. Vemos o mundo segundo uma ótica particular. Quando entramos no assunto educação, temos dimensão do quanto o behaviorismo está ultrapassado. Pois cada indivíduo tem uma realidade de vida, uma visão sobre a mesma e aprende de formas diferentes. A representação da realidade ocorre através de dois mecanismo:
  • Instrumentos: o que é utilizado pelo sujeito para modificar seu meio e a si mesmo.
  • Signos: o que cada coisa significa para nós.
A integração do sujeito biológico com a cultura é mediado pela linguagem. O Homem históricamente datado e sociamente constituído formam o conceito de Homem que Vygotsky constroi. Fazendo alusão ao filme Mogli- o menino lobo ( o qual acredito que todos vcs já assistiram) clássico da Disney. O ser humano se tornará humano se for incluído socialmente, caso contrário ele não se desenvolverá como tal, e como no filme em que o menino vive com lobos e passa a imitá-los, mesmo sendo da expécie humana.

Estágio Psicologico

Posted by Aicitel_MCR Marcadores:

1- Sensório-motor (0 a 2 anos de idade):


A criança só possui reflexos e mesmo assim são desordenados, os esquemas mentais são tão simples que para chegar à complexidade passar por uma revolução chamada copernicana; não dispõe ainda da capacidade de referir-se ao futuro ou ao presente, estando presa ao agora. Este estágio é rompido pelo aparecimento da linguagem.


2 – Pré-operatório (2 a 7 anos aproximadamente):

Marcado pelo aparecimento da linguagem oral; aparece com isso o pensamento, embora não consiga ter uma percepção concreta da realidade, consegueter uma visão distorcida, de acordo com o que ela mesma acredita ser.



Caracterizada pelo:

Pensamento egocêntrico – tudo está centrado nela própria.
Animismo – atribui alma, sentimentos, intenções próprias do ser humano a objetos e animais.
Antropomorfismo – atribuição de forma humana a objetos e animais.
Transdedutevidade – não compreende que um principio geral pode ser aplicado a casos particulares.
Ausência da noção de conservação e de reversibilidade.

3- Operatório concreto (7 a 12 anos aproximadamente):

É concretizado por um pensamento reversível, o pensamento se torna menos egocêntrico. A criança já consegue ter uma visão maior de mundo embora não consiga ter um pensamento basead no abstrato, precisando de exemplos concretos.


4 - Operatório formal (após 12/13 anos):

A criança/adolescente se torna livre das limitações da realidade concreta, ou seja, já consegue raciocinar logicamente, mesmo se o conteúdo do seu raciocínio for falso.

Teoria Psicogenética

Posted by Aicitel_MCR Marcadores:

Construtivismo – esquema mental:


Nos estudos de Piaget, a criança só possui um esquema mental (inata - mente humana), a do reflexo. O esquema mental passa por um sistema de maturização, a partir do momento em que a criança vai se desenvolvendo, no sensório motor, até se tornar um adulto, com o sistema mental complexo, no operatório, porém para isso ela decorre por varias fases.

Sujeito Piagetiano/Sujeito Epistênico (sujeito do conhecimento) – nasce somente com o reflexo e a partir da ação se torna mais complexo, sofrendo interações nele. Só se desenvolve se houver uma ação dele com o meio.

Para Piaget, nós humanos estamos constantemente em desequilíbrio – desconhecimento em relação a algo no qual precisamos nos “equilibrar”. Este equilíbrio é o resultado do processo de majorância (assimilação e acomodação).

1- Assimilação: Processo de incorporação do objeto com os esquemas mentais através da ação.

2- Acomodação: É um processo de reestruturação dos esquemas mentais.

Psicologia Analítica

Posted by Aicitel_MCR Marcadores:


O psicólogo e cientista Carl Gustav Jung começou sua carreira registrando em sua tese de doutorado

o estudo sobre fenômenos ocultos no qual utilizou as experiências vividas com sua prima Helene

Preiswerd.

Ele nasceu no ano de 1875, Suíça. Trabalhou com Sigmund Freud por 7 anos (1906/1913) e faleceu em 1961.

Após a publicação do livro “Transformações e símbolos da libido” (1912), ocorreu o rompimento da parceria de trabalho e amizade entre Jung e Freud. Posteriormente, Jung estabeleceu um estreito paralelismo entre os mitos arcaicos e as fantasias psicóticas, explicando as motivações humanas em termos de energia criativa.

Dois anos depois, abandonou a presidência da Sociedade Internacional Psicoanalítica para fundar um movimento denominado psicologia analítica.

Nos últimos 50 anos de sua vida, Jung dedicou-se a desenvolver suas teorias, aplicando uma ampla erudição sobre mitologia e história, realizou viagens com o objetivo de conhecer as diversidades culturais, além de trabalhar os sonhos e fantasias de sua infância.

Em 1921, publicou outra de suas principais obras: “Tipos Psicológicos”. Nesta obra, ele abordou a relação entre o consciente e o inconsciente propondo a diferenciação de tipos de personalidade: extrovertida-introvertida. Jung escreveu várias obras, especialmente sobre os métodos analíticos e as relações entre psicoterapia e crenças religiosas. Faleceu em 1961, em Kusnacht, Suíça.

A psicologia Analítica


A psicologia Analítica tem como objeto de estudo a mente humana, ou melhor, o inconsciente.


Jung faz alusão de seu aparelho psíquico analítico a uma ilha.
O aparelho psíquico jungiano apresenta:
O consciente = a parte que não é banhada. Temos acesso a ele enquanto estamos acordados.
O inconsciente = a parte aquática temos acesso a ele durante o sono. Os sonhos são uma representação do inconsciente, mas tratarei disso melhor em outro momento.

a. o inconsciente pessoal = parte aquática superficial. Ele é uma continuidade da consciencia, mas não tem carga energética suficiente para emergir para ela. Seu acesso é restrito a apenas o próprio indivíduo.

b. o inconsciente coletivo = fundo das águas. Diferentemente do anterior, ele pode ser acessado por toda a humanidade, porque ele é resultado das vivências de todos nós.

A consciencia representa uma pequena parte que mantem comunicação como a imensidão da inconsciencia durante o sono, momento que o corpo "pede" para repousar mas no sono, aumenta-se de forma notável a freqüência de descargas dos neurônios, maiores do que os observados em vigília tranqüila.

O sono

O sono possui:

Estágio 0

Estágio 1

Estágio 2

             
Estágio 3




Estágio 4


Sono Rem

Conforme os estágios vão sendo passados, nosso relaxamento corporal vai aumentando, mas a atividade cerebral continua ativada.
Durante o sono REM (Rapid Eye Movements) é que acontecem os sonhos. Corresponde ao sono profundo. Normalmente durante o final da noite.
Jung considera os sonhos como mensageiros de complexos. As concentrações de energia motivadoras de nossas ações.
Segundo ele, anexo a nossa consciência imediata existe um segundo sistema psíquico, de natureza coletiva, universal e impessoal, que se revela idêntico em todos os indivíduos.
Povoando esse inconsciente coletivo há os arquétipos (núcleos dos complexos).

Arquétipos:

Persona: "Máscara" pela qual todos nós somos vistos pelos outros.

Sombras: Lado negativo existente em cada um de nós, que ninguém gosta muito de assumir...
Anima/animo: a representação do gênero oposto ao do indivíduo em sua consciencia.
O si mesmo: a fonte de energia central organizadora de todas as tendências psíquicas.
A sincronicidade: coincidência de dois eventos, um interior e psíquico e outro exterior e físico.
Além de outros.
Quando um desses complexos entra em conflito com o inconsciente, podemos ter um exemplo de uma conhecida frase, "Estava fora de mim...". Perdemos o controle da situação e fazemos coisas sem sentido. Fatalmente nosso inconsciente foi invadido... Mas isso é algo até comum, não significa esporadicamente nenhuma doença. Um bom diálogo e o mal entendido é dissolvido!
Mas se for constante, a opção é se consultar com um psicólogo.

Psicanálise

Posted by Aicitel_MCR Marcadores:

Sigmund Freud fundou a psicanálise, após descobrir um método interpretativo que vem em busca do “porque”, por de trás de diversas situações da vida. A psicanálise nada mais é que, a busca de significados para que tudo possa acontecer, daquilo que é manifestado por meio de palavras ou produções imaginárias, como por exemplo os sonhos, delírios e atos fallos, porém para Freud satisfazer o inconsciente, ele tem que reprimir o ato fallo para que o faça o bem em sua consciência; ele protege o seu sono para satisfazer os seus sonhos, pois os sonhos são frutos de um desejo que não podemos sonhar.

Freud diz que o inconsciente não é acessível à consciência, mas as “coisas” que passam pelos nossos sonhos são muitos difíceis de serem lembrados, pois são excluídos da consciência, censurados e reprimidos nos quais não é esquecido ou perdido para que não seja permitido ser lembrado. Diz – se também que conteúdos acessado a consciência estar entre o inconsciente e o consciente por isso, é chamado de Pré – Consciente. Pois o consciente é formado por um sistema psíquico que recebe informações do mundo exterior e ao mesmo tempo do mundo interior.

Por isso, temos a resistência que é tudo aquilo que é analítico e opõe – se a interpretação, por exemplo uma psicóloga está desvendando o que o paciente tem e, aí ele (o paciente) para de ir a psicóloga. E tendo ainda uma repressão que encobre a visão de fazer desaparecer tudo que está no nosso consciente. Na psicanálise existe um período que quando a criança tem uma enorme intimidade com o seu determinado objeto de “apego”, ou seja, sua mãe; esses períodos são chamados de fases orais, anais , fálica e genital, pois quando chega na fase fálica no final dela para o início da fase genital surge um período entre essas duas fases são chamados de período de latência.

Por cada fases de desenvolvimento a criança está processando os seus órgãos quando ele nasce a fase oral faz que ele coloca tudo em sua boca exemplo: Quando o bebê chora e a sua mãe dá o mama ele se acalma, porque a sua boca está oculpada. Na fase anal quando o bebê faz as suas fezes, ele está utilizando o seu ânus para eliminar as coisas que precisam sair do seu organismo. Na fase fálica a criança descobre que a menina é diferente do menino, pois os seus órgãos sexuais são diferentes. No período de Latência a criança tem prazeres no corpo e energia para lidar com habilidades ambientais. Depois desse processo temos a fase Genital que o bebê deixa de ser criança e passa ser adolescente, pois já está amadurecendo para viver a sua própria vida desenvolvendo seu prazer e tendo pensamento próprio sem nenhuma interrupção familiar.

Escolas em Psicologias

Posted by Aicitel_MCR Marcadores:

Embora a psicologia científica tenha nascido na Alemanha, foi nos Estados Unidos que ela encontrou campo para um rápido crescimento. É ali que surgem as primeiras abordagens ou escolas em Psicologia, as quais deram origem as inúmeras teorias que existem atualmente.


Essas abordagens são: o Funcionalismo, o Estruturalismo e o Associacionismo.



O Funcionalismo



O Funcionalismo, de William James (1842-1910) se preocupa em responder ” o que fazem os homens” e “ por que o fazem”. Para responder a isto elege-se a consciência como o centro de suas preocupações e busca a compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem a usa para adaptar-se ao meio.



O Estruturalismo



O Estruturalismo, de Edward Titchner (1867-1927) está preocupado com a compreensão do mesmo fenômeno que o Funcionalismo, porém irá estuda-la em seus aspectos estruturais, isto é, os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central.



O Associacionismo



O termo associacionismo, de Edward L. Thorndike (1874-1949) origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das idéias – das mais simples as mais complexas. Assim formulou-se a Lei do Efeito, onde todo comportamento de um organismo tende a se repetir se nós recompensarmos o organismo assim que este emitir o comportamento. Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer, se o organismo for castigado após sua ocorrência.



As principais teorias da Psicologia no século 20



Essa Psicologia científica, que se constituiu de três escolas – Associacionismo, Estruturalismo e Funcionalismo – foi substituída no século 20, por novas teorias.

As três mais importantes tendências teóricas da Psicologia neste século são consideradas por inúmeros autores como sendo o Behaviorismo, a Gestalt e a Psicanálise.

• O Behaviorismo- nasce com Watson e tem desenvolvimento nos Estados Unidos e torna-se importante por ter definido o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento.

• A Gestalt- tem seu berço na Europa, postulando a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade.

• A Psicanálise- nasceu com Freud, na Autria, que recupera para a Psicologia a importância da efetividade e postula o inconsciente como objeto de estudo

Psicologia Pré-Científica

Posted by bianca g. Marcadores:

     A historia da Psicologia tem cerca de milênios. Ela surge no Ocidente, cerca de 700 a.C. É iniciada entre os filósofos gregos, com suas primeiras tentativas de sistematizar a Psicologia.
     O termo psicologia vem do grego pysiché, que significa alma, e logos, que significa razão. Assim, a Psicologia surgiu como o estudo da alma. Imaginava-se que a alma era a parte imaterial do ser humano e compreendia pensamento, sentimentos, irracionalidade, desejo, sensação e a percepção.
     Os primeiros filósofos consideravam que o homem se relacionava com o mundo através da percepção. Discutiam se o mundo existe porque o homem o vê ou se o homem vê um mundo que já existe (Psicologias, 33).
     Apesar das primeiras discussões a respeito do assunto, a Psicologia só ganha consistência com as contribuições de Sócrates (469-399 a.C.). Esse filósofo diferencia o ser humano dos animais postulando que a principal característica humana é a razão. Ele considerava também que o conhecimento é algo que já nasce com o homem e acreditava em um método capaz de extrair esse conhecimento, chamado Método Dialético.
     Discípulo de Sócrates, Platão (427-347 a.C.), prosseguiu com as descobertas. Definiu que a razão encontrava-se na cabeça juntamente com a alma do homem. E considerava que a alma era algo separado do corpo. Dessa forma existia um elemento de ligação da alma com o corpo, esse elemento era a medula. E mesmo que o corpo morresse a alma não morreria ficando livre para habitar outro corpo. Assim com Sócrates, Platão acreditava que conhecimento era algo que nascia com o homem. E acrescentou que existem dois mundos: o idéias/essências (onde tudo é perfeito) e o das aparências/existências (cópia imperfeita do mundo das essências).
     Um dos importantes pensadores da história da Filosofia, Aristóteles (384-322 a.C.), apesar de ter sido discípulo de Platão, discordou que alma e corpo podem ser separados. Acreditava que a alma era o principio da vida e que todo ser vivo possui a sua. Também discordava que conhecimento nascia com o homem. Assim, ao nascer o homem era uma Tábula Rasa. Todo o conhecimento era adquirido através da experiência. Experiência essa que consistia em experimentar o mundo através dos órgãos dos sentidos. Assim as experiências criariam as idéias que tendem a associar-se entre si formando o conhecimento.
     Na Idade Média a Igreja Católica monopolizava o saber. Assim os maiores pensadores desse período eram religiosos. Foram eles: Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1225-1274). O primeiro acreditava, como Platão, que a alma e o corpo estavam ligados. No entanto a alma não detinha apenas a razão, ela era o elemento que ligava o homem a Deus. O segundo procurou novas justificativas para a relação do homem com Deus. Buscando em Aristóteles a distinção entre essência e existência, introduziu o ponto de vista religioso, ao contrário de Aristóteles, afirmando que só Deus era capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Pois considerava que a essência do homem buscava a perfeição através de sua existência. Dessa forma, buscar perfeição seria buscar de Deus.
     Mais adiante, na Idade Moderna, René Descartes (1596–1650) contribui significativamente com a ruptura do pensamento teológico da Idade Média. Ele afirmava que o corpo funcionava como uma maquina e que a mente era imaterial. Nela estava o pensamento e a consciência que permitiam conhecer o mundo exterior. Descartes é quem dá os primeiros passos notáveis para transformação da Psicologia em uma ciência.

Reflexões Psicanalíticas Sobre o Homossexualismo

Posted by Aicitel_MCR Marcadores:

Vi que esse tema foi de grande interesse e duvidas, hoje, durante a aula. Encontrei essa entrevista no site  da UOL/BOA SAUDE (http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3757&ReturnCatID=1781) e decide postar.

Entrevista com o Psicanalista Armando Colognese Júnior, docente do Curso de Formação em Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.


BoaSaúde: Para a psicanálise, o que é homossexualismo?

Dr. Armando: É uma pergunta que envolve uma certa complexidade, já que o tema em si é controvertido e a psicanálise tenta mais abrir espaço para reflexões do que buscar respostas herméticas. Penso que talvez seja melhor comentar como a psicanálise compreende a homossexualidade e não o que seja ela para a minha profissão.

O estudo da sexualidade, para a psicanálise, só tem sentido quando envolve a compreensão do psiquismo de uma pessoa, suas identificações, a formação da pessoa como sujeito de uma cultura, o comportamento de um modo geral.

Não existe a sexualidade, no ser humano, dissociada da pessoa como um todo. Estou afirmando que a sexualidade, no ser humano, não é algo instintivo – tomando a definição de instinto da biologia, como algo herdado, rígido e fixo dentro de uma mesma espécie.

Ela é um componente das nossas vidas. A identidade sexual é uma das identidades que desenvolvemos, assim como, a identidade profissional, de adulto, da maturidade, de filho, pai, mãe, etc... Já a sexualidade é algo inerente ao prazer; afirmamos em psicanálise que tudo que é ligado ao prazer, é de caráter sexual.

Especificamente quando existe uma homossexualidade, temos que compreender como o modo possível de se relacionar de uma pessoa, uma disposição interna a se relacionar desta forma. Refiro-me a um relacionar-se consigo próprio, com os outros, com a vida. De uma certa forma podemos dizer que é a forma que a pessoa encontra para expressar-se, relacionar-se, expor-se como pessoa.

Na teoria psicanalítica uma pessoa que apresente um psiquismo homossexual, está buscando esquivar-se das diferenças; são pessoas muito sensíveis a choques de opinião e comumente tiveram na infância de lidar com questões radicais constantemente, como também, com posições incoerentes, contraditórias, principalmente de seus educadores.

Buscam através da igualdade se livrar de se sentir pressionados diante das diferenças e do diferente. Não precisam necessariamente estar ligados a parceiros do mesmo sexo. É o que chamamos de componente narcísico da personalidade. Portanto podem procurar parceiros para relacionamentos íntimos, tanto quanto comerciais, sociais, pessoais.

BoaSaúde: O homossexualismo pode ser considerado uma perversão sexual? (se sim, quer dizer que é uma doença?)

Dr. Armando: Pode ser, assim como muitas outras formas de comportamento. Mas a homossexualidade não pode ser resumida a uma doença como a perversão. A definição de perversão passa por uma outra complexidade teórica na psicanálise. De um modo simples, podemos afirmar que a perversão não é definida pelo comportamento sexual atuado por uma pessoa.

O comportamento sexual é o modo como alguém se expressa e principalmente no caso da perversão, é um engano procurar defini-la por um comportamento, um ato isolado, muito menos pelo comportamento sexual de qualquer pessoa, quer seja homossexual, sádica, masoquista.

A perversão envolve, primordialmente, comportamentos destrutivos em relação a outras pessoas, demonstrados com muita sofisticação, armadilhas e cinismo. Muitos comportamentos tidos como “normais” podem esconder fantasias e até atitudes perversas, que sem as quais o ato não se consumaria. O contrário é perfeitamente possível; encontramos parceiros homossexuais sem manifestação de perversão.

BoaSaúde: O que o Sr. acha das teorias que dizem que a homossexualidade é genética?

Dr. Armando: Temos sabido a cada dia mais e mais sobre o ser humano principalmente na parte genética. Estamos engatinhando neste terreno.

Em trabalhos recentes foi publicado que há possibilidade de alguns homens terem uma alteração no cromossomo que define a sexualidade e que isto poderia determinar a homossexualidade. São estudos não muito desenvolvidos ainda.

No entanto não acredito que a homossexualidade, como compreendida pela psicanálise, seja definida pela genética. A genética parece favorecer um comportamento no homem, mais feminino, mas não homossexual.

BoaSaúde: É possível prevenir o homossexualismo? Então, quais as suas causas e tratamentos?
Dr. Armando: É difícil responder desta maneira, pois assim já o definiríamos como doença. Existe uma única forma de manifestação considerada como doença, nos manuais de classificação das doenças: quando uma pessoa sente inclinações homossexuais, chegando às vezes ao ato, mas não aceita essa sua inclinação e gesto.

Mesmo assim, é devido ao conflito que surge – querer e não querer - e não ao homossexualismo em si, que se avalia a doença.

Quanto à prevenção... É muito questionável falar sobre prevenção. Teríamos que nos perguntar: “Prevenir do que?” Se não é doença, será que não estaríamos na verdade nos deixando levar por valores morais? Sobre tratamento também. Temos que nos ater ao conflito e se a homossexualidade não se apresenta como conflito, o psicanalista não o terá como paciente.

Eu, em minha prática clínica, atendi muitos homossexuais manifestos (popularmente conhecidos como “assumidos”) e que depois de me apresentarem suas angústias, às vezes depois de duas entrevistas, comentam que são homossexuais. O que os trouxe à análise são conflitos outros, como: perdas, temores, conflitos profissionais, inseguranças diversas.

BoaSaúde: É possível distinguir que existe homossexualidade já na infância?

Dr. Armando: O que é possível é observarmos crianças que apresentem inclinações e tendências a fugirem de confrontações com seus pais, geralmente sentidos como violentos, ou inacessíveis; o progenitor do mesmo sexo (que a criança) é geralmente a fonte de angústia da criança.

Na maioria das vezes esta questão é da ordem da fantasia do pequeno ser e não ocorre de fato. Temos que considerar, de qualquer modo, que há pelo menos uma comunicação truncada em curso.

BoaSaúde: O homossexualismo é uma opção?

Dr. Armando: Tanto quanto a heterossexualidade! (risos) As identidades se formam ao longo da vida e suas bases mais fortes estão calcadas nos primeiros 6 (seis) anos de vida.

É difícil de acreditar que alguém possa ter “escolhido” o que ser, principalmente em termos de identidade sexual. Dada a complexidade da formação da nossa personalidade, digo sempre que é o que deu para ser, e não o que queríamos ser. A condição de aceitação disto, ou seja, do que pudemos ser, também determinará um maior ou menor conteúdo de conflitos emocionais.

BoaSaúde: Qual a relação entre a bissexualidade infantil e o adulto homossexual?

Dr. Armando: Temos a tendência de conectar uma à outra. Na verdade a bissexualidade infantil é uma etapa vivida pelas crianças, numa época onde a identidade sexual ainda não está estabelecida. Isto ocorre antes dos 5 (cinco) anos de idade e é comum uma criança, nas brincadeiras, propor-se a ocupar papéis do outro sexo.

Devo lembrar que a bissexualidade favorece a identidade sexual nos adultos, ajudando-os como tal. Quero dizer que todos nós temos, no que diz respeito a sexual, as duas identidades, apenas uma delas será mais pronunciada.

Qual a importância disto? É importante para um homem poder compreender uma mulher ter dentro de si uma identidade latente feminina – e vice-versa. Quanto menos conflitiva for esta identidade latente, mais fácil será a convivência como o sexo oposto.

BoaSaúde: Como o processo de identificação se relaciona com a homossexualidade do adulto? (Questão edípica?)

Dr. Armando: A teoria do complexo de Édipo nos ajuda a perceber a importância das identificações no processo de desenvolvimento do ser humano como um ser social.

As identificações naquele momento da vida (entre os 3 e 5 anos de idade) são determinantes para que o futuro adulto tenha condições de lidar com as diferenças, com os diferentes, como o novo, com as competições e rivalidades e principalmente com a dura realidade de não ser perfeito e completo. Deve prepará-lo para aceitar que ser adulto implica em ter que saber depender e se relacionar em grupo, já que o humano é um ser gregário.

BoaSaúde: Existe alguma relação entre a paranóia e o homossexualismo?

Dr. Armando: Há relação da paranóia com o homossexualismo, mas não com a homossexualidade como tratamos até aqui, já que falamos de homossexualidade como a possibilidade de alguém se expressar como pessoa.

Estou agora propondo uma diferenciação entre homossexualidade e homossexualismo apenas como figura de linguagem, para introduzir uma outra forma de se observar o comportamento homossexual.

É mais complicado porque temos que entrar no campo das patologias. Tentarei ser sintético e aí posso pecar por simplificar um tema que penso ser nada simples. Há possibilidade de pessoas expressarem um homossexualismo como forma de demonstrarem certos conflitos, como por exemplo, hostilidade em relação ao progenitor do mesmo sexo; como forma de repúdio ao sexo oposto.

Aqui estamos diante de um sintoma, uma forma de representar um desejo que não pode ser expresso conscientemente de forma direta. Não estão em questão as identificações, como vimos anteriormente; mas sim outros conflitos e agora estamos no campo das patologias.

O paranóico tem seu conflito na aceitação de seu conteúdo interno, principalmente sua hostilidade e que apresentam fortes tendências narcísicas como defesa para não se sentirem muito expostos. Uma forma de agressão comum de ser encontrada em mentes paranóicas é a atividade homossexual, onde a fantasia de estar lesando, castrando, subjugando o parceiro, através de um ato “de aceitação mútua”.

Devemos lembrar que estamos falando de uma mente doente onde há muitas confusões emocionais, por se sentirem internamente povoados de maus sentimentos e desejos de atitudes muito más. A correlação teórica que se faz, em psicanálise, é que o homossexualismo estaria evitando um colapso psíquico muito mais avassalador, a saber, uma crise paranóica, uma psicose.

Acho que devemos deixar essas relações para uma outra oportunidade, onde poderíamos abordar comportamentos homossexuais como forma de expressão de conflitos reconhecidamente doentios.

Teoria Psicogenética

Posted by Aicitel_MCR

 Piaget formulou uma teoria psicogenética de desenvolvimento . Para esta pesquisa importante, o crescimento biológico está na origem de todos os processos mentais, mas prevê a educação como um fator que desempenha um papel importante neste desenvolvimento , afirmando que o objectivo é criar homens que sejam capazes de coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram.


Em sua psicologia da criança disse que responde a três pontos para a escolha dos métodos de ensino eo desenvolvimento de programas educacionais : a natureza da inteligência ou conhecimento, o papel da experiência na formação de noções e mecanismo de transmissão da linguagem social ou adulto para a criança ou a criança. Ele deu grande importância à experiência , afirmando que o desenvolvimento cognitivo é promovido a partir das experiências da criança.

Para Piaget , as estruturas mentais são propriedades da organização de inteligência, que são formados durante a ontogenia , devido à maturação natural e espontânea. Desenvolveu a sua teoria sobre a função dos mecanismos básicos do desenvolvimento , tais como assimilação e acomodação.

AssimilaçãoÉ o processo pelo qual a incorporar a informação do mundo exterior, enquanto alojamento é aquele pelo qual esta informação é transformada e reestruturou as representações acima.

Dois processos são tão diferentes , porém interligados , já que há uma relação interativa entre eles. Ao incorporar as novas informações , as insuficiências estrutura anterior sofre um desequilíbrio entre a velha ea nova informação que está sendo construída. O resultado deste processo é a aquisição de um estado de equilíbrio , através da qual consegue se superar o desequilíbrio momentâneo gerado pelo conflito entre as novas e as informações anteriores.

Na interação inicial com o ambiente, o indivíduo procura um estado de equilíbrio que ocorre uma vez produzido posterior assimilação e acomodação , mas quando novas interações com o ambiente, há novamente um estado de desequilíbrio e voltar a produzir o processo de assimilação e acomodação , para receber de volta o equilíbrio.

Em resumo , a assimilação em jogo o indivíduo , evoluindo estruturas internas e os elementos externos a esta , com as quais interage e vai ser assimilado. Alojamento ocorre quando já fizeram a assimilação, as alterações do esquema interno ocorrer e esses mecanismos estão sempre buscando o equilíbrio.

Pode-se então dizer que, para esse autor, o desenvolvimento intelectual é um processo gradual de equilíbrio com o ambiente, se adaptar às condições de existência , uma vez que , de acordo com sua teoria , o pensamento humano é uma forma específica de adaptação biológica de um organismo complexo , que é produzido pelos mecanismos de assimilação e acomodação , como expresso anteriormente, e assegura a transformação de esquemas de ação anteriormente formadas as novas condições , bem como a formação de novos layouts resultado de sua transformação.

Assim, para J. Piaget inteligência '[...] é a excelência de adaptação, o equilíbrio entre a assimilação contínua das coisas à atividade e alojamento desses regimes tratadas como objetos ".

Em um trabalho sobre a construção da realidade na criança, Piaget faz uma abordagem fundamental da inteligência , quando afirma: " A consciência entra em contato com as coisas. A inteligência não começa com o conhecimento de si , nem das coisas em si, mas pela sua interação , e ser orientada simultaneamente para os dois pólos desta interação. Inteligência organiza o mundo , organizando -se. "

Outra contribuição de sua teoria foi a proposição de que as estruturas de funcionamento , além de interiorização, tem o atributo de reversibilidade. Para J. Piaget, isso acontece quando "os actos e operações podem ser desenvolvidas em duas direções, e de compreensão de um deles coloca a sua própria compreensão do outro. " Reversibilidade tem basicamente duas formas se complementam: a conversão e da reciprocidade. Na primeira, o deslocamento espacial do objeto é cancelado para mover o ponto de partida , enquanto que no movimento recíproco do objeto é compensado pelo deslocamento do sujeito para reproduzir a situação inicial.

No nível sensório-motor , a reversibilidade começa com a criação do grupo de prática dos movimentos de modo que cada um dos turnos a- b, Envolve um movimento inverso b -a.

Na base de sua teoria , vários instrumentos foram desenvolvidos com o objetivo de compreender o desenvolvimento cognitivo da criança , os contratos e fixações em cada palco, eo seu comportamento inadequado , estas ferramentas permitem o desenvolvimento de estratégias para o desenvolvimento da criança e meninas, e podem ser usados para confirmar ou não o diagnóstico de retardo mental. Esses testes não exigem equipamentos caros e são fáceis de criar situações semelhantes à vida diária, funcionamento cognitivo e indicando o grau de preparação para determinadas atividades.

J. Piaget estabeleceu as fases pelas quais as crianças através do intelecto , que, segundo decorre, principalmente, depende da maturação do cérebro e da atividade da criança e da criança na aprendizagem.

Identifica quatro estágios no desenvolvimento da inteligência , que são:


1 .- sensorial. (0-2 anos)




2.- preoperational . (2 a 6-7 anos )



3 .- Betão . (7 a 11-12 anos)



4 .- formal. ( De 12 em diante)
 

Ele aponta dois principais níveis de aprendizagem: o sensório-motora e verbal.


Sensorial de aprendizagem é comum ao homem e animais. Verbal aprendizado é específico ou peculiar ao homem. O Aprendizagem sensório-motora podem ser externos ou internos, mas em ambos os casos ocorrem com o primeiro sistema de sinais , ou seja, objetos e sujeitos que atuam como sinais e símbolos, ou estímulos externos, ou como conteúdos da percepção e reação emocional e espontânea do sujeito.

Esta Aprendizagem sensório-motora é o resultado da experiência individual do aluno e produz , inconscientemente, hábitos, costumes .

O verbal de aprendizagem podem ser externos ou internos, mas em ambos os casos ocorrem no âmbito do segundo conjunto de sinais , ou seja, fala ou atividade simbólica outros , quer como estímulo externo ou como conteúdo da consciência humana.

A criança humana normal é aprender a unidade indissolúvel da aprendizagem sensório-motora oral . O processo de ensino-aprendizagem é a passagem da predominância de Aprendizagem sensório-motora (na criança ), a prevalência de aprendizagem verbal , que é apreciada desde a infância tardia e é consolidado na escola , assumindo a sua máxima expressão da personalidade do adulto.

De acordo com J. Piaget, durante os primeiros dois anos de vida , o universo está estruturado realidade prática que é organizada e os mecanismos intelectuais da menina e construir as categorias de ação real : o objeto permanente, espaço, tempo e causalidade, que é capaz de se adaptar ao ambiente.

Na fase da inteligência sensório-motora, não fazem as operações intelectuais que caracterizam o pensamento simbólico da criança ou as crianças mais velhas ou adultos , mas as hipóteses de reversibilidade em ação -objeto em si.

Desde o nascimento até aproximadamente dois anos , o desenvolvimento mental da criança e da criança serve como ponto de partida para o desenvolvimento das estruturas intelectuais .

De 2 a 7 anos ou mais, encontra-se um marco importante no desenvolvimento da criança , chamado por Piaget pré-operatório, Que produz a etapa da inteligência prática para o representante. O início da representação é um novo salto qualitativo de desenvolvimento psíquico , que separa a espécie humana de outras espécies animais e as fases iniciais do homem primitivo.

Estes estágios são caracterizados por J. Piaget, correspondem aos tipos de pensamento tradicionalmente estudados pela psicologia de orientação histórico- cultural : Pensamento para a ação ( inteligência sensório-motora ) , o pensamento de imagem ( pensamento pré-operacional ) e do pensamento teórico e conceitual , o que poderia estar relacionado com as duas últimas etapas de pensamento definido por J. Piaget: operações concretas e operações formais.

Essa analogia foi estabelecida a partir das características que define J. Piaget para cada fase e as características de cada um dos tipos de pensamento , de acordo com a psicologia de orientação histórico- cultural. Por exemplo , o pensamento em ação é caracterizada principalmente pela atividade prática é objetiva, concreta, apenas isso é o que caracteriza a inteligência sensório-motora . A discrepância J. Piaget é que ele argumenta que só vai até aos dois anos, a prática tem demonstrado que a pré-escola está presente em todo o desenvolvimento ontogenético da criança e da criança.

O representante pensamento é caracterizada em que o menino ea menina penso que a imagem objetivo , pensar e preoperational tem, entre outras características, que são representações que simbolizam os objetos não são diretamente visíveis , a sua divergência é visto no período de 2 a 7 anos quando, na verdade , mesmo no adulto é apresentar este tipo de pensamento e até mesmo no âmbito destas idades, pode aparecer com um bom ensino vestígios do pensamento conceitual.

O raciocínio lógico se manifesta sob a forma de conceitos abstratos , juízos ... O estágio das operações concretas e operações formais são caracterizadas pela criança e da criança são capazes de operar com conceitos. Já no estágio das operações formais , o pensamento é uma dedução hipotética , pois, no estágio das operações concretas estão começando a ver os primeiros índices de desenvolvimento do pensamento lógico. O estágio das operações formais que se corresponde a esse pensamento conceitual.

Precisamos considerar as valiosas contribuições de Piaget , como alguns críticos de agora em diante .

Por exemplo , L. S. Vygotsky discordava com vários dos postulados de J. Piaget, embora tenha admitido que sua teoria forneceu uma nova psicologia , como estudado em profundidade as características do pensamento das crianças , estabelecendo as fases pelas quais passa o intelecto humano , demonstrando que as diferenças entre o pensamento da criança e da criança e adulto são basicamente qualitativas e não quantitativas , focando , além disso, seu estudo em várias características de seus pensamentos sobre o que eles têm , e não como ainda não tenho. Estudou também a percepção ea lógica disto, levou em conta o papel activo do indivíduo no processo de ensino e destacou a forma como , ao longo do desenvolvimento , o menino ea menina estão construindo suas estruturas intelectuais e uma representação do mundo externo manter um papel de liderança fundamental.

Outros autores consideram que a teoria piagetiana é incompleta , porque não explica como ocorre a transição de uma fase para outra no desenvolvimento do pensamento , para ele , os resultados da mudança , da transformação das estruturas de exploração de amadurecimento do cérebro e não dá uma explicação clara sobre como uma etapa estabelece as bases para o desenvolvimento do outro. Considerado o desenvolvimento do pensamento como um processo do indivíduo para o social, o que é contrário à concepção vygotskiana , que afirma que vai do social para o indivíduo com a criança cria seus próprios sinais e, como eles se relacionam com outros sinais , está tomando significados. O que realmente acontece é que ao nascer , os símbolos são criados pela cultura e isso tem de se apropriar deles.

Não consideram o papel do adulto no desenvolvimento da criança. Em geral, você percebe que o menino ea menina, mas a prova não contém o auxílio do adulto durante a execução, de modo que, dependendo de seus resultados , o estádio é parte de seu pensamento. Outro aspecto de sua teoria tem sido criticada é inconcebível para o desenvolvimento do intelecto , a condição necessária de processos naturais ou espontâneos que podem ser utilizados e acelerados pela educação familiar ou escolar. No entanto, ele viu a natureza limitada do papel da maturação do sistema nervoso central no desenvolvimento da operação, explicando que as fases de desenvolvimento do pensamento pode acelerar ou retardar a mídia social como elas afetam pequenas , ea experiência adquiridos por eles.

Para Piaget, em suma , o meio é uma atualização que o menino ou a menina eleva, mas não conclusivo, mas acredita que sem o meio não é possível a construção das estruturas cognitivas , como o menino ea menina deve agir sobre os objetos viagens para as fases sucessivas do desenvolvimento intelectual.

É por isso que algumas marcas como biólogo , enquanto outros dizem que é dialética. O que fazemos é muito claro e definido é que seu trabalho é um dos principais no projeto de desenvolvimento intelectual das crianças .

Para mais informações:
http://www.waece.org/enciclopedia/resultado2.php?id=3025

Teoria Psicanalítica

Posted by Aicitel_MCR

As técnicas da psicanálise e muito da teoria psicanalítica com base na sua aplicação foi desenvolvida pelo neurologista austríaco Freud. Seus trabalhos sobre a estrutura eo funcionamento da mente humana tinha um poderoso, tanto na ciência e na prática clínica.


O inconsciente :

A primeira das contribuições de Freud foi a descoberta da existência de processos mentais inconscientes , a fim de suas próprias leis , com excepção dos que governam a experiência consciente . No campo de pensamentos e sentimentos inconscientes que foram anexadas dividir ou mover fora de seu contexto original, duas imagens diferentes ou idéias podem ser combinadas (condensado ) em um único , os pensamentos podem ser dramatizadas formação de imagens , em vez de escrito como conceitos abstratos, e determinados objetos pode ser substituído e representado simbolicamente por imagens de outros, mesmo se a semelhança entre o símbolo eo simbolizado é vago, ou explicada por sua convivência em momentos de distância deste . As leis de lógica, base do pensamento consciente , no entanto exercer o seu domínio no inconsciente.

Compreender como os processos mentais inconscientes possibilitou a compreensão dos fenômenos psicológicos previamente incompreensíveis , como os sonhos . Através da análise dos processos inconscientes , Freud viu que esse estado era o de proteger o sono ( O resto ) do indivíduo contra os elementos perturbadores de desejos reprimidos , as primeiras experiências relacionadas com o desenvolvimento nesse momento que a superfície da consciência. Assim , os pensamentos moralmente inaceitável e desejos, ou seja, o "conteúdo latente " do sonho, se tornar uma experiência consciente , embora não imediatamente compreensível , às vezes absurdo , chamado " manifesto de conteúdos . O conhecimento desses mecanismos inconscientes permite ao analista para reverter o processo de trabalho dos sonhos , para que o conteúdo latente é transformado em conteúdo manifesto acessada através da interpretação dos sonhos para o seu significado subjacente.

Unidades:

Um pressuposto fundamental da teoria freudiana é que os conflitos inconscientes envolvem desejos e pulsões ( instintos) , originada nos estágios iniciais de desenvolvimento. Interrogado revelou conflitos inconscientes do paciente através da psicanálise , a mente adulta pode encontrar soluções acessíveis para a mente de uma criança que foi imaturo. Esta descrição do papel das unidades básicas da vida humana é outra contribuição fundamental da teoria freudiana.

De acordo com sua teoria da sexualidade criança, a sexualidade adulta é resultado de um processo complexo de desenvolvimento que começa na infância, Passa por uma série de etapas ligadas a diferentes funções e áreas do corpo (oral, anal e genital) , e corresponde às diferentes fases do relacionamento da criança com os adultos , especialmente seus pais. Esta evolução é essencial período edipiano (ver Complexo de Édipo), Na qual o tempo da criança é o primeiro capaz de estabelecer um vínculo emocional com o seu progenitor do sexo oposto , semelhante a uma relação adulta com seu parceiro, assim que o pai do mesmo sexo é considerado um rival. imaturidade psicológica de crianças condenadas ao fracasso infantil desejos e estraga o seu primeiro passo para o adulto. Além disso, a imaturidade intelectual da criança complica ainda mais a situação, porque ele teme suas próprias fantasias . O grau em que a criança superar este trauma e que estes laços , medos e fantasias inconscientes continuar a viver assim vai ser crucial na vida adulta , especialmente em seus relacionamentos.

Os conflitos nos estágios iniciais de desenvolvimento não são menos importantes como uma influência formativa , porque eles representam os primeiros protótipos de tais situações sociais básicos como a dependência de outrem, ou a relação com autoridade. Portanto, nestas fases iniciais de desenvolvimento , também será fundamental para a formação de personalidade comportamento da criança dos pais. No entanto, o fato de que a criança reage não apenas a realidade objetiva , mas também com grande distorção da realidade, complica ainda significativamente os esforços mais bem-intencionados educacional.

O id, ego e superego :

O esforço para esclarecer o número impressionante de observações relacionados trazidos à luz através da exploração psicanalítica levou ao desenvolvimento de um modelo de estrutura do sistema psíquico. Três sistemas funcionais , ou casos são distinguidas neste modelo: eleO Eu e superego.

O primeiro diz respeito às tendências impulsivas ( incluindo a sexual e agressiva ) que deixam o corpo e tem a ver com o desejo de um sentido primário , ao contrário dos frutos da educação e cultura. Freud chamou essas tendências unidades, que significa literalmente 'drive ', mas que muitas vezes se traduz em impropriedade como "instinto" . Estas unidades exigem satisfação imediata , e são experimentados de uma maneira agradável para o indivíduo, mas eles ignoram o princípio da realidade e seguir somente o princípio do prazer ( egoísta, acrítico e irracional ).

Como entrar no mundo real as condições de satisfação desses instintos básicos é a tarefa da segunda instância , a si mesmo, dominando as funções como percepção, Pensamento e controle motor, para atender às condições de campo real e objetiva do mundo social. Para executar esta função adaptativa , a preservação do indivíduo, eu deveria ser capaz de adiar a satisfação dos instintos da imprensa que id para a satisfação imediata , assim que a primeira tensão surge. Para se defender contra os impulsos inaceitáveis do id , o ego desenvolve mecanismos específicos psíquico chamado mecanismos de defesa. Os principais são: repressão Exclusão dos impulsos de consciência, para lançar o inconsciente, o projeção - O processo de atribuir aos outros os desejos que eles se recusam a reconhecer em si mesmo e formação de reação , o estabelecimento de um padrão ou padrão de comportamento contrária a uma forte necessidade inconsciente. Tais mecanismos de defesa são acionados assim que ansiedade aponta o perigo de que os impulsos original inaceitável para reaparecer na consciência.

Uma unidade deste chega a ser inadmissível , não só como resultado de uma necessidade temporária de adiar a sua satisfação realidade até que as condições sejam mais favoráveis , mas, principalmente, devido à proibição de que o outro (inicialmente os pais) impõem do indivíduo. Todas estas exigências e proibições é o conteúdo principal da terceira instância , o superego , cuja função é controlar a si mesmo como normas morais impostas pelos pais. Se o superego demandas não forem atendidas, a pessoa vai se sentir culpada , a culpa também se manifesta como ansiedade e / ou constrangimento.
O superego , segundo a teoria freudiana de que decorre o esforço de superação do complexo de Édipo , é parcialmente inconsciente, porque tem uma força similar ( mas de sinal contrário ) para as unidades , e pode levar a sentimentos de falha que não está sujeita a transgressão consciente. O pedido, um mediador independente entre as exigências do id, as exigências do superego eo mundo exterior pode não ter potência suficiente para reconciliar estas forças conflitantes. Além disso, posso inibir o seu desenvolvimento a ser capturados no seu primeiro conflito , chamado de fixações ou complexos , podem recorrer a modos principais de desenvolvimento psíquico e modos de satisfação das crianças . Este processo é conhecido como Regressão. Incapaz de funcionar normalmente , só posso ter controle limitado e integridade para desenvolver os sintomas neuróticos , através do qual se manifesta a tensão do aparelho psíquico .

Ansiedade :

Pedra angular da teoria e da prática da psicanálise moderna é o conceito de ansiedade, Um tipo de experiência que envolve uma reação contra certas situações perigosas. Estas situações perigosas , como descrito por Freud, é o medo de ser abandonado, de perder o amado, medo de represálias e punições , ea possibilidade de punição pelo superego. Por conseguinte , os sintomas , transtornos de personalidade , desejos e muito a sublimação das pulsões, representam compromissos , as diferentes formas de adaptação que eu tento desenvolver maior ou menor sucesso , para conciliar as várias forças mentais conflito.

Para mais informações:
http://members.fortunecity.es/bizkor/p1.html

Introdução a Psicologia.

Posted by Aicitel_MCR

No sentido etimológico, a psicologia seria a ciência da alma ou o estudo da alma. Teles (2003) define a psicologia como a ciência que busca compreender o homem e seu comportamento, para facilitar a convivência consigo próprio e com os o outro. “Pretende-se fornecer subsídios para que ele saiba lidar consigo e com as experiências de vida.” (pág. 9). Como destaca Figueiredo (2005) psicologia não existe no singular. O que há são inúmeras maneiras de conceber o campo do “psicológico” e outras tantas maneiras de se inserir nesse campo, intervindo nele, praticando “psicologia”.

Entre as maneiras de pensar o “psicológico” há mesmo quem pretenda descartar-se desta denominação e dar preferência a outros conceitos, como “conduta” ou “comportamento” entre os que se situam no campo do psicológico, há também os que pretendem fazer outra coisa que não “psicologia” como, por exemplo, “psicanálise”.


A psicologia é um conjunto de diversos domínios. Alguns psicólogos realizam pesquisa básica, alguns fazem pesquisa aplicada, e alguns prestam serviços profissionais. “A psicologia se desenvolveu a partir da biologia e da filosofia, com o objetivo de se tornar uma ciência que descreve como pensamos, sentimos e agimos.” (Myers, 1999, pág. 1). Em psicologia não há um acordo na metodologia, e não há uma terminologia comum; existe uma diversidade enorme de orientações teórico-metológicas.



O objeto de estudo da psicologia tem variado ao longo do tempo e sua pré-história confunde-se com a própria historia da filosofia. Antes de 300 a.C., o filósofo grego Aristóteles teorizou sobre temas como aprendizagem e memória, motivação e emoção, percepção e personalidade.

Segundo Campos (1996), a história da ciência psicológica vem mostrando que a atuação do psicólogo jamais é neutra e responde a demandas que se inscrevem em um contexto político, econômico, social e cultural, estando sujeita a suas especificidades.


"O homem é um animal essencialmente diferente de todos os outros. Não apenas porque raciocina, fala, ri, chora, opõe o polegar, cria, faz cultura, tem autoconsciência, e consciência de morte. É também diferente porque o meio social é seu meio específico. Ele deverá conviver com outros homens, numa sociedade que já encontra, ao nascer dotada de uma complexidade de valores, filosofias, religiões, línguas, tecnologias. (Telles, 2003, pág. 19). "

Zanella (1999) demarca que a diversidade e complexidade da atuação do psicólogo (afinal, são tantas as chamadas áreas de atuação: escolar, organizacional, do esporte, clínica, jurídica, comunitária, etc.), tem revelado cada vez mais inadequada a discussão sobre essas áreas de atuação tal qual vinha acontecendo, isto é, como áreas estanques, separadas, com arcabouço técnico e teórico delimitado. A autora defende que o local de atuação é demarcado, mas a atuação profissional deverá ser necessariamente múltipla, posto que, é assim que se caracteriza a realidade.

"Não é o lugar que define a postura de um profissional – embora nem todos pensem assim – é antes a capacidade de refletir criticamente sobre teorias, métodos e práticas, avaliando resultados e pensando a acerca das necessidades do país em que nos encontramos. (Eizirik, 1988, pág. 33)"

Só em uma época muito recente, surgiu o conceito de ciência tal como hoje é de uso corrente, e só a partir da segunda metade do século XIX surgiram homens que pretendiam reservar aos estudos psicológicos um território próprio, cujo êxito se fez notar pelos discípulos e espaços conquistados nas instituições de ensino universitário e de pesquisa. Só então passou a existir a figura do psicólogo e passaram a ser criadas as instituições voltadas para a produção e transmissão de conhecimento psicológico. (Figueiredo e Santi, 2004)

Para Teles (2003) acreditar que a psicologia deva ser ciência nos moldes daquelas que se baseiam principalmente no método experimental, seria empobrecê-la por demais. O ser humano tem reflexos, necessidades, impulsos, mas não instintos. A aprendizagem, que significa mudança de comportamento como resultado da experiência, será básica em todo o processo humano de ajustamento. “Ajustar-se significa aprender formas de comportamento que permitam ao indivíduo adaptar-se às exigências internas e externas que lhe são impostas.” (Telles, 2003, pág. 22)

Todos os grandes sistemas filosóficos desde a Antiguidade incluíam noções e conceitos relacionados ao que hoje faz parte do domínio da psicologia científica, como o comportamento, o espírito ou a alma do homem. Na Idade Moderna, físicos, anatomistas, médicos e fisiólogos trataram de diversos aspectos do comportamento involuntário e mesmo de comportamentos voluntários do homem. No século XIX começou a se constituir as ciências da sociedade, como a Economia, a Política, a História, a Antropologia, a Sociologia e a Lingüística. Essas ciências tratavam das ações humanas e de suas obras. Quando Gomide (1984) analisa a formação acadêmica em psicologia e suas deficiências, conclui que"não estamos formando profissionais capazes de construir a psicologia, mas apenas de repeti-la pois o estudante apenas aprende técnicas e busca o cliente para aplicá-las" (p. 74).

A reversão desse quadro requer que se eleja como princípio da formação profissional não só ensinar as técnicas, mas também discutir, criticar e analisar o porquê de elas se desenvolverem, em que época surgiram, para que propósitos serviram ou servem, ou seja, buscar retomar com o aluno o processo de desenvolvimento histórico da ciência com a qual vai trabalhar. A história como forma de apropriação do senso crítico.

A profissão de psicólogo esteve inicialmente ligada aos problemas de educação e trabalho. O psicólogo “aplicava testes”: para selecionar o “funcionário certo” para o “lugar certo”, para classificar o escolar em uma turma que lhe fosse adequada, para treinar o operário, para programar a aprendizagem, etc. Todas essas funções ainda são importantes na definição da identidade profissional do psicólogo; mas hoje, quando se fala em psicólogo, o leigo logo pensa no psicólogo clínico, e quem se decide a estudar psicologia quase sempre é com a intenção de se tornar um clínico. Embora durante muitos anos essa especialização nem existisse legalmente, atualmente é a principal identidade do psicólogo aplicado. (Figueiredo e Santi, 2004)

É cada vez mais freqüente que as teorias psicológicas se popularizem e sejam assimiladas pelo linguajar popular e que cada vez mais pensem a cerca de si e dos outros com termos emprestados das escolas psicológicas. E a psicologia popularizada, segundo Figueiredo e Santi (2004) tem servido para sustentar a palavra de ordem ‘cada um na sua, pensando os seus problemas e defendendo os seus interesses e a sua felicidade.’

Ao serem incorporadas à vida cotidiana de algumas camadas da população, “as psicologias” convertem-se quase sempre numa visão de mundo altamente subjetivista e individualista. Com isso, queremos dizer que mesmo as teorias psicológicas que não se restringem à experiência imediata da subjetividade individualizada, como a psicanálise, ao serem assimiladas pela sociedade, têm se tornado uma forma de manter a ilusão da liberdade e da singularidade de cada um, em vez de compreender e explicar o que há de ilusório nessas idéias. É assim que a psicologização da vida quotidiana tem nos levado a pensar o mundo social e a nós mesmos a partir de uma visão bem pouco crítica. (...) Certamente a tendência que tem mais crescido e aumentado seu mercado recentemente é a das “terapias de auto ajuda“. Numa mistura de concepções do senso comum ou baseadas em teorias psicológicas, em pressupostos humanistas sobre a liberdade do homem e num estilo de administração empresarial nitidamente comportamentalista, esse discurso (que soa como o de um pastor protestante americano, e isto é mais do que uma coincidência) prega um paradoxal reforçamento do “eu” com sua submissão a um conjunto de regras de gerenciamento da própria vida. (Figueiredo e Santi, 2004, pág. 87-88).

A psicologia não é apenas a ciência do bem-estar, tendo como ponto de referência uma sociedade bem comportada. Se a psicologia usa como parâmetros de normalidade e de ajustamento os valores da classe dominante, então ela é, também, um veículo ideológico.

Mais informãções:
http://www.psicologado.com/site/psicologia-geral/introducao/introducao-a-psicologia

"Psicologia da educação matemática - teoria e pesquisa"

Posted by IFF_Matemática

Resumo do livro "Psicologia da educação matemática - teoria e pesquisa", da autora Maria Regina Brito:

Desde muito tempo vários pensadores, psicólogos pesquisaram sobre a extensão da psicologia na vida humana. Através desses estudos e pesquisas, com o passar dos anos, foi dada devida ênfase do valor da psicologia na área da educação; várias contribuições foram feitas, como a escola de Gestalt que valorizava a introspecção e a observação frente aos fenômenos complexos; com a corrente Behaviorista e com a aparição na escala filogenética, os tipos de aprendizagem que se apresentam no nível inferior também se apresentam no nível superior e se integram em formas complexas com tipos de aprendizagens característicos do novo nível, possibilitando comportamentos qualitativamente distintos aos observados no níveis inferiores.


Já para Piaget, o conhecimento se desenvolveria mediante uma construção progressiva das estruturas lógicas, embora inicialmente a lógica e o modo de pensar das crianças e adolescentes sejam totalmente distintos da maneira adulta de pensar. Para ele também o desenvolvimento cognitivo se produz através da adaptação dos organismos ao meio e, na realidade, o que se propõe é a existência de uma continuidade entre as formas de adaptação biológica e intelectual, regidas pelos mesmos princípios, em âmbitos diferentes. Devido à tendência biológica à auto-regulação, presente nos seres vivos, são desenvolvidos mecanismos adaptativos que envolvem novas organizações que supõe uma mudança interna, além de novas interações com o ambiente. Os mecanismos básicos da adaptação são a assimilação e a acomodação.

A psicologia e a educação matemática se fundem para estudar o ensino e a aprendizagem da matemática, como também os fatores cognitivos e afetivos relacionados a essa disciplina. Os professores envolvidos com a matemática, devem ter como objetivo o conhecimento das habilidades; sendo que também se baseia no fato que a aprendizagem atua em três domínios diferentes, ou seja: o cognitivo, o afetivo e o motor e que devem visar uma aprendizagem que desenvolva o potencial nessas três áreas. Além de tudo isso, deve também desenvolver na criança, um conjunto de atitudes positivas com relação à matemática; pois os educadores para efetivarem a aprendizagem devem possuir domínio sobre o conteúdo e os métodos de ensino.

A aprendizagem é um processo que envolve as esferas cognitivas, afetivas e motora, e não pode ser confundida com a aquisição de conhecimento acadêmico e também que se processa de uma única maneira. Assim a maturação biológica possibilita ao sujeito aprender determinadas tarefas que antes não era possível; a criança só aprenderá a andar a partir da maturação do organismo.

A maneira de como a aprendizagem acontece é diferente da maneira vai-se incorporar esta nova aprendizagem, possibilitando uma maior ou menor retenção do material aprendido e uma maior ou menor transferência dessa aprendizagem para novas situações e posterior uso. Assim dependendo do que vai ser aprendido, diferentes mecanismos de aprendizagem serão acionados.

Para muitos alunos a matemática pode representar um instrumento de seleção para o fracasso. Assim para que os alunos não experimentem o fracasso e não desenvolvam atitudes negativas em relação à matemática, o ensino dos conceitos dessa disciplina deve ser precedido por uma análise do nível de formação conceitual em que o aluno se encontra, procurando adequar os conceitos que serão ensinados à realidade dos estudantes.

Além disso muitos professores apresentam o conteúdo desvinculado do cotidiano do aluno e não se preocupam com a aprendizagem de significados e a formação dos conceitos significativos. Dessa forma mesmo eles se esforçando em adotar, métodos dinâmicos e ativos, apresentam mais conceitos memorizados de forma arbitrária, do que conceitos aprendidos e incorporados de forma significativa. Sendo assim, é necessário ter sempre presente que apenas a prática e a repetição não são suficientes para a retenção do conhecimento declarativo e nem dos procedimentos de solução.



Para mais informações:
http://pt.oboulo.com/resumo-do-livro-psicologia-da-educacao-matematica-teoria-e-pesquisa-57785.html